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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Um Homem ao Meio



 

A vida de um homem ao nada se resume,
A espera pelo tudo que ele não assume,
O eu louco, a emenda descomplexa,
A loucura do ser, a volta do querer,
O querer que sem querer em si ele anexa,
A vida de um homem que não se completa,
Tampouco lhe une as rugas que tem na testa,
Mas antes aos amores que se foram,
As marcas da sua mão,
A vida de um homem na terra, se resume,
Ao resumo inútil do orgulho,
Que permeia a terra infertil do seu coração.

Ana Elizabete Barbosa

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Se as Fadas Fossem Mães


Se a fada fosse mãe,
Seria mamãe da alegria,
Seus filhos seriam felizes,
 Não conheceriam a dor,
Queria a  mãe ser  fada ,
Em um mundo repleto de amor,
As fadas que presentearam 

Com a maternidade as Anas 
Escolhidas e abençoadas,
Envolvem de luz o seu ventre

Abençoam e protegem essas crianças,

Traz com a força do universo
A certeza que nem sempre irá vencer,
Mas que sempre existirá a cada nascer do dia uma

Nova esperança.


Ana Elizabete Barbosa


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Luar







Pequena flor que nesse jardim veio nascer,

Seu perfume, pequena, ninguém vai esquecer,

Luar hoje brilhante no céu,

Junto as estrelinhas que pouco pode admirar,

Tão pequenina Luaninha, nesse céu foi morar,

Brilha menina que teu brilho é esperança,

Alenta os braços da mãe que te devolveu a terra,

Mas que dele ganhou o direito a tua lembrança,

Tua luta estrelinha foi uma prova de amor,

Descansa pequena Lua, nos braços do criador.



Ana Elizabete Barbosa